Escrito por Gustavo Lorenzon
Dia das mães 2021
Mãe
Para além de toda a enormidade que compartilhamos em VIDA, sua partida foi um grande ponto de mutação em minha vida.
O GRANDE ponto até agora.
Mudou minha percepção sobre o que é VIVER. Me fez correr por respostas.
Me fez pensar sobre o TEMPO.
Com o que se ENSINA, com o que se APRENDE. Com o que se DEPREENDE.
Me fez entender a expressão CONCRETA do ABSTRATO. Na pele.
Sentir a VERDADE, a força e a onipresença do sentimento brotando em tudo que VEJO e VIVO.
Reverenciar a permeabilidade da ALMA. Abraçar a infinitude do AMOR.
Realizar sua PRESENÇA em cada centímetro de minha existência.
Venho tentando, a partir da ausência, entender a presença do que é o SER MÃE.
Qual homenagem fará jus a esta complexa jornada? Existe uma? Que seja pelo menos um vislumbre desta grandeza?
Entendo que por mais que hajam livros, técnicas, conceitos, histórias e estórias, a maternidade é um exercício empírico diário de coragem, dedicação e de renovação de fé.
De resiliência. De abraçar a empatia até as últimas consequências.
Reavaliar e transformar. Renascer. Tentar, e tentar e tentar.
Acertar e errar até acertar de novo.
Amar, amar e amar.
Nunca haverá uma homenagem definitiva.
Talvez, apenas talvez, o somatório de inúmeras homenagens possa chegar à altura de atender à quantidade de amor, doação e comprometimento.
De começo, do começo,
Mãe é Raiz.
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